Especificou que dispõe de medicamentos para combater esta doença e outras de origem bacteriana e advertiu que com as chuvas se intensificam outras doenças como a dengue, episódios diarreicos agudos e respiratórios.
O ministério assegurou que mantém a vigilância epidemiológica com resposta, controlo e prevenção no caso de um possível surto, principalmente nas zonas mais vulneráveis.
Indicou que as pessoas expostas a ambientes contaminados durante e após as chuvas devem ser submetidas a tratamento com doxiciclina, um dos antibióticos utilizados na prevenção da leptospirose, através da administração de duas doses.
A organização alertou para o facto de as populações mais expostas serem os agricultores, os trabalhadores da remoção de resíduos sólidos e os que têm de remover a lama, bem como as crianças, adolescentes e jovens que tomam banho com a chuva e aqueles cujas casas são inundadas.
Apelou também à “limpeza e cobertura dos tanques e à remoção de objectos que possam tornar-se locais de reprodução de mosquitos” para prevenir doenças gastrointestinais.
Em comunicado, a organização recomendou o acompanhamento dos casos de doentes febris e a deslocação ao centro de saúde mais próximo para tratamento precoce, de modo a prevenir os efeitos da leptospirose.
Apelou também à “limpeza e cobertura dos tanques e à remoção de objectos que possam tornar-se locais de reprodução de mosquitos” para prevenir doenças gastrointestinais.
Outras recomendações são lavar bem as mãos, evitar apertar os olhos, usar lenços de papel quando espirrar ou cobrir o cotovelo, usar máscaras, especialmente para pessoas com doenças subjacentes.
Através das Direcções Provinciais e Regionais de Saúde, é dada uma resposta atempada e são activados mecanismos de ação para atender as pessoas que têm de ser deslocadas pelas cheias, deslizamentos de terras e outras situações que põem em risco a saúde e a vida”, disse o Ministério da Saúde Pública.
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