A suspensão da greve é válida por uma semana enquanto se aguardam os resultados das conversações em curso com o governo do presidente Bola Tinubu sobre a sua principal reivindicação, o aumento do salário mínimo dos seus membros.
O anúncio da trégua, no entanto, foi acompanhado de um aviso sinistro: se o governo não oferecer um salário mínimo aceitável, retomaremos a greve até novo aviso, segundo o comunicado distribuído à imprensa.
A Nigéria, o país mais populoso de África, com cerca de 150 milhões de habitantes, está imerso numa crise económica gerada pelo aumento dos preços dos bens de consumo no mercado internacional e pela retirada dos subsídios aos combustíveis decretada pelo Presidente Tinubu assim que este tomou posse.
No início da greve, o Congresso do Trabalho da Nigéria e o Congresso dos Sindicatos anunciaram como principal reivindicação o aumento do salário mínimo de 30.000 nairas (cerca de 20 dólares) para 494.000 nairas (332 dólares), o equivalente a 1.600 por cento.
Esta é a quarta greve geral que o Presidente nigeriano enfrenta desde que tomou posse em 2023.
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