É uma grande entidade comunicacional e cultural, uma peça fundamental na artilharia do pensamento na batalha das ideias – como dizia Fidel (Castro, 1926-2016) – contra as mentiras pré-fabricadas a serviço do império, disse o sociólogo e analista.
Um grande abraço aos camaradas da Prensa Latina, “Hasta la victoria, siempre”, disse numa mensagem enviada aos meios de comunicação social.
Fundada em 16 de junho de 1959 para fazer frente à campanha de desinformação e manipulação dos grandes monopólios, a agência noticiosa teve como primeiro diretor o argentino Jorge Ricardo Masetti (1929-1964) e como colaborador o célebre jornalista Rodolfo Walsh (1927-1977), entre outras grandes figuras latino-americanas.
Segundo a escritora Stella Calloni, a Prensa Latina “é um exemplo de ética jornalística, porque respeita o direito do povo a receber informações verdadeiras, num mundo em que o poder hegemónico controla a maioria dos meios de comunicação social e das tecnologias, semeando a mentira e o ódio”.
Recentemente, o secretário-geral do Sindicato da Imprensa de Buenos Aires, Agustín Lecchi, sublinhou a importância da sua criação e da sua continuidade, com correspondentes em dezenas de países e uma conceção latino-americana de luta contra o imperialismo.
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