Num comunicado, o Ministério apelou aos criadores de gado e proprietários destes animais em todas as províncias para que se abstenham de qualquer movimento de gado para conter a zoopatologia na província meridional do Cabo Oriental.
Isto permitirá, destacou ele, que mais propriedades afetadas não detectadas sejam encontradas e colocadas em quarentena para evitar uma maior propagação da doença.
Segundo o texto, até agora foram confirmados casos de febre aftosa em cinco explorações localizadas na cidade de Humansdorp e no leste de Londres, depois de o Laboratório Nacional de Referência Veterinária ter realizado investigações epidemiológicas.
Sinais clínicos de febre aftosa foram observados na primeira fazenda notificada com a doença em amostras coletadas imediatamente no dia 30 de abril.
Desde então, acrescenta o Ministério, foram encontrados sinais clínicos de febre aftosa em mais quatro explorações na zona de Humansdorp e numa na zona leste de Londres.
O laboratório de Investigação Veterinária Onderstepoort, em Pretória, confirmou que os resultados das amostras recolhidas nessas explorações são positivos para SAT3 em testes serológicos e PCR, acrescenta o comunicado.
As autoridades sanitárias estão atualmente a realizar uma investigação sobre a origem e extensão do surto de febre aftosa na província, para o qual os locais confirmados como positivos para febre aftosa pelos Serviços Veterinários Provinciais foram colocados em quarentena.
Os bovinos e ovinos das explorações afetadas já foram vacinados contra a febre aftosa para reduzir a carga viral nessas explorações.
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