Acompanhado pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, José Manuel Albares, o chefe do Executivo espanhol será recebido, com os restantes participantes na Conferência, pelo Rei da Jordânia, Abdullah II.
Também estarão no encontro o presidente do Egito, Abdelfattah Al-Sisi; o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, e o Príncipe da Jordânia, Ali Bin Al Hussein.
Sánchez participará na sessão plenária da reunião no Centro de Convenções Rei Hussein Bin Talal, em conversações que visam respostas de ajuda emergencial para Gaza.
Faz parte do compromisso do Governo espanhol de contribuir para aliviar a situação catastrófica na Faixa de Gaza.
O evento chama-se “Apelo à Ação: Resposta Humanitária Urgente para Gaza” e é co-patrocinado pelo Rei Abdullah II da Jordânia, pelo Presidente Egípcio e pelo Secretário-Geral da ONU.
Outros dignitários da região e da Europa, bem como o presidente palestino, Mahmoud Abbas, também deverão participar.
Desta forma, reflete-se o compromisso de Espanha com todos os esforços da comunidade internacional para aliviar a situação humanitária catastrófica que Gaza vive, observou o Palácio da Moncloa.
Sánchez tem no seu programa para a Jordânia reuniões agendadas com Guterres e com o comissário-geral da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Philippe Lazzarini.
Da mesma forma, conversará com Abbas e o rei da Jordânia, o que reforçará a posição da Espanha, que reconheceu um Estado da Palestina em 28 de maio.
Há dias, Madrid anunciou que compareceriria com a África do Sul no processo no Tribunal Internacional de Justiça contra Israel.
“O objetivo é que a paz regresse ao Oriente Médio”, disse o Ministro Albares.
Explicou que o objectivo da decisão é que a paz regresse a Gaza e ao Oriente Médio e neste sentido é urgente o apoio de todos ao Tribunal para que sejam respeitadas as medidas cautelares que ordenou com o objectivo de parar a operação militar em Rafa.
Da mesma forma, destacou a necessidade de acabar com os obstáculos ao acesso da ajuda humanitária à região e de pôr fim à destruição da infraestrutura civil.
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