Numa mensagem dirigida à presidente da Associação de Amizade Cuba-Vietnã, Yolanda Ferrer, a organização de solidariedade disse ter tomado conhecimento de que em meados de maio Washington excluiu a nação antilhana da relação de países que não cooperaram com os esforços antiterroristas dos Estados Unidos no ano civil de 2023.
“Embora tenha sido uma ação necessária, ainda é insuficiente por parte dos Estados Unidos”, sublinha o comunicado que apela também a deixar de “impor as medidas de bloqueio econômico e financeiro que são descabidas e infundadas, que provocam graves consequências e impactos negativos sobre a vida do povo irmão cubano”.
A Associação de Amizade Vietname-Cuba da Cidade de Ho Chi Minh e as organizações de massas vietnamitas têm sempre a convicção e apoiam firmemente a causa revolucionária do povo cubano na luta contra o bloqueio e pela construção e desenvolvimento do país, afirma mais tarde.
O documento também enfatiza o apoio ao processo de diálogo e cooperação entre Cuba e os Estados Unidos sob um espírito construtivo de respeito mútuo, busca de soluções para as diferenças e promoção das relações entre ambos os países, contribuindo para a paz, a estabilidade e o desenvolvimento da região.
“Estaremos sempre ao seu lado para consolidar e fortalecer a amizade, a solidariedade e a cooperação integral em benefício de ambos os povos para a paz, a estabilidade e o desenvolvimento sustentável no mundo”, conclui a mensagem assinada pelo presidente da Associação de Amizade Vietname-Cuba na cidade de Ho Chi Minh, Truong Thi Hien.
Pouco depois de ter sido conhecida a decisão do Departamento de Estado norte-americano, em Maio passado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros cubano classificou como absolutamente unilateral e infundada a lista que designa Estados que supostamente “patrocinam” o terrorismo e na qual Cuba se mantém.
Trata-se, esclareceu, de uma lista que tem como único objetivo caluniar e servir de pretexto para a adoção de medidas econômicas coercivas contra Estados soberanos, como apor isso são aplicados impiedosamente contra Cuba.
A verdade clara e absoluta é que Cuba não patrocina o terrorismo, mas tem sido vítima dele, incluindo o terrorismo de Estado, uma questão que é bem conhecida do governo dos Estados Unidos, do seu Departamento de Estado e das suas agências de inteligência e fiscalização e conformidade com a lei.
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