Isso ocorre após a assinatura de um acordo nesse sentido pelo principal partido político nacional, o Congresso Nacional Africano (ANC), que, com 40% dos votos, foi o mais votado nas recentes eleições gerais, e a Aliança Democrática (DA), conservadora, com pouco mais de 21%.
Anteriormente, o Inkatha Freedom Party (IFP) já havia expressado sua disposição de se unir ao GUN ao lado do ANC.
Portanto, mesmo que outros partidos minoritários acabem se juntando ao GUN, ele consistirá essencialmente no ANC, no DA e no IFP.
Das 400 cadeiras da Assembleia Nacional (Parlamento), nas últimas eleições o ANC conquistou 159 cadeiras, o DA 87, enquanto o IFP conquistou 17. Assim, no total, o GUN terá 263 legisladores, o suficiente para constituir uma maioria.
Os outros dois partidos que ficaram entre os cinco primeiros colocados nas eleições, o uMkhonto we Sizwe (MK, que ficou em terceiro lugar) e o Economic Freedom Fighters (EFF, em quarto lugar) se recusaram a participar do GUN.
De acordo com a declaração de princípios do GUN, o GUN se baseia no respeito compartilhado e na defesa da Constituição e do Estado de Direito.
Seus principais objetivos declarados são o rápido crescimento econômico, a criação de empregos e o combate ao crime, à corrupção e à violência de gênero.
As partes também concordaram que o atual presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, será reeleito para esse cargo no parlamento hoje como líder do partido político mais forte do país (ANC).
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