Nehammer, que participa da reunião na região suíça de Bürgenstock – junto com representantes de quase uma centena de Estados e organizações – advertiu que o documento final provavelmente não será assinado por todos os participantes.
No entanto, a autoridade austríaca adiantou a intenção de realizar uma nova cúpula na qual serão negociados pontos concretos.
A declaração será a conclusão de dois dias de contatos entre cerca de cem delegações, das quais mais de 60 são chefiadas por presidentes e chefes de estado, e o restante por ministros ou embaixadores.
O documento contém questões sobre as quais se pode presumir que exista consenso, pois, embora os participantes concordem que a guerra na Ucrânia deve acabar, nem todos têm a mesma opinião sobre como chegar lá.
Embora os europeus estejam diretamente ameaçados pelo conflito Rússia-Ucrânia e estejam tentando formar um bloco contra Moscou, países de outras regiões falaram sobre a necessidade de ambos os lados fazerem concessões.
O político ucraniano Viktor Medvedchuk, ex-líder do partido oposicionista Plataforma para a Vida, disse no dia anterior que a nova iniciativa de paz do presidente russo Vladimir Putin é a última chance de preservar o Estado.
Nesse momento, a Ucrânia, com seu presidente ilegítimo, o regime adversário do povo, o niilismo legal e a ideologia nazista do Estado, não pode mais ser considerada um Estado, disse Medvedchuk à mídia.
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