Em sua mensagem por ocasião do aniversário da Agencia Informativa Latinoamericana, fundada em 16 de junho de 1959 por iniciativa do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, Mealy considerou esse meio de comunicação como um ponto de referência.
Ela continua a existir, disse ele, em sua representação e nas aspirações do sul global de promover uma Nova Ordem Mundial de Informação e Comunicação.
Ela lembrou que “foi escrito e eu cito que ‘a Prensa Latina sempre navegou por águas turbulentas sem perder o rumo em busca da verdade’, apesar das dificuldades”.
O ativista e advogado comentou que a PL sobreviveu a ataques e tentativas de isolamento, como em 1962, quando elementos contrarrevolucionários em Nova York vandalizaram seu escritório.
“Todas essas ações fizeram parte da guerra secreta e aberta que o governo dos EUA e outros países das Américas travaram para silenciar a Prensa Latina”, disse ela, mencionando que há até mesmo ataques recentes “quando, em março de 2024, o canal da PL no YouTube foi vítima de um ataque cibernético”.
A hostilidade contra Cuba e a PL foi recebida com uma resposta de solidariedade mais profunda, disse Mealy.
“Aqueles de nós aqui nos EUA que são jornalistas, correspondentes e trabalhadores da mídia continuarão a desafiar e lutar contra o viés da mídia e toda a desinformação que é alimentada por interesses corporativos”, enfatizou.
“Estamos muito inspirados pela Prensa Latina”, disse o ativista, que visita Cuba há mais de 40 anos.
Em uma nota mais pessoal”, enfatizou ela, “tenho um agradecimento especial e uma dívida com a Prensa Latina, que me deu acesso total para selecionar de seu arquivo fotográfico as imagens mais memoráveis de 1960 tiradas de Fidel e Malcolm X quando se encontraram no Theresa Hotel no Harlem, em Nova York”.
As fotos de PL foram escolhidas “para serem usadas em meu livro, publicado pela Black Classis Press e Letras Cubanas”, explicou Mealy, membro da diretoria da Interfaith Foundation for Community Organizing IFCO-Pastors for Peace.
Obrigado por ser o dedicado serviço de notícias ancorado em Cuba que trouxe e traz notícias não filtradas que informam, disse ele.
“Nós também nos unimos ao nosso trabalho para romper o bloqueio de notícias imposto a Cuba, que é parte integrante dos mais de 60 anos de bloqueio econômico ilegal e imoral contra esse país”, enfatizou. Continuaremos a nos unir a outras pessoas em todo o mundo para exigir que os Estados Unidos acabem com o bloqueio e retirem Cuba da Lista de Estados Patrocinadores do Terrorismo, concluiu.
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