Segundo Palencia, desde que o Comando da Polícia Nacional e o Comando Conjunto das Forças Armadas instalaram suas sedes nessa cidade, não houve mortes violentas na localidade, que foi responsável por mais de 60 por cento dos assassinatos do país este ano.
O chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas, Contra-Almirante Jaime Vela, observou que as mortes violentas na cidade caíram de 17 por semana para oito nesse período.
De acordo com Vela, o trabalho de inteligência levou a uma “atomização dos grupos terroristas” localizados nas áreas rurais de Manabí, Los Ríos, Guayas, Santo Domingo e El Oro.
Vela também advertiu que é provável que os grupos armados migrem para outras províncias para “desgastar” as forças militares.
No Equador, está em vigor uma declaração de conflito armado interno, uma disposição com a qual o presidente Daniel Noboa acompanhou a declaração de estado de emergência em todo o país em janeiro passado para conter a insegurança e o crime organizado.
Apesar da presença militar nas ruas, o número de mortes violentas, extorsões e outros crimes continua a aumentar, enquanto crescem as preocupações sobre o uso excessivo da força na luta contra grupos criminosos.
Os juristas alertam para o facto de a militarização de pouco servir sem medidas sociais para reduzir a desigualdade.
npg/nta/glmv