Fundada em 16 de junho de 1959, a mídia constitui um “importante ponto de apoio ao processo revolucionário cubano”, indica uma nota da articulação política enviada ao correspondente da empresa jornalística nesta capital.
Assinado por Mónica Valente, secretária-executiva do fórum, o texto pondera o papel essencial da agência “de informação ética e ao serviço das pessoas”, em oposição à imprensa hegemônica que tenta controlar com a sua força pró-mercado e sua visão do Norte Global.
Pelo contrário, afirma o conteúdo, “graças ao trabalho combativo da Prensa Latina, podemos ter informação do ponto de vista dos povos da Nossa América e do Sul Global, das nossas lutas diárias e necessidades reais”.
Na carta, o fórum reitera as suas felicitações aos trabalhadores temporários envolvidos na continuidade e fortalecimento do seu trabalho, “fonte essencial de informação para a nossa liberdade e a construção de um mundo mais justo e socialista”.
Descrita como “a agência que era necessária”, a Prensa Latina, com cerca de 40 correspondentes em todo o mundo, tornou-se um centro multimídia com reconhecida influência jornalística.
Os historiadores destacam que o meio nasceu com um cunho latino-americano definido e seu fundador e primeiro diretor, o falecido jornalista argentino Jorge Masetti, detalhou sua linha editorial de “objetiva, mas não imparcial”, porque – frisou – não se pode ser imparcial em a face do bem e do mal.
Esta vocação latino-americana enraizou-se com a participação precoce de jornalistas proeminentes da região, alguns dos quais mais tarde alcançaram prestígio internacional.
Neste caso aparecem o colombiano Gabriel García Márquez, o uruguaio Carlos María Gutiérrez e os argentinos Rodolfo Walsh e Rogelio García Pupo, além de cubanos como Francisco V. Portela, Juan Marrero e Gabriel Molina, entre outros.
Sob a premissa: “ao serviço da verdade”, a Prensa Latina transmite atualmente mais de 350 artigos diários em espanhol, inglês, francês, português, italiano e russo, sobre os mais diversos temas.
Possui também um dos maiores arquivos fotográficos da América Latina e do Caribe, tanto patrimonial quanto de atualidade, que conta com quase cinco milhões de imagens.
A agência também fortalece seus departamentos de rádio e televisão, além da presença na web e nas redes sociais.
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