Em entrevista ao canal de televisão Al Qahera News, uma fonte egípcia sênior negou as informações do jornal Al Araby Al Jadeed de que o Cairo enviará tropas para o enclave costeiro em caráter temporário após a retirada total das forças israelenses.
O relatório observou que o contingente árabe protegeria as passagens de fronteira de Gaza, inclusive em Rafah, que faz fronteira com o Egito, até o estabelecimento de uma administração palestina no território.
O jornal disse que a possibilidade foi discutida na semana passada durante uma reunião no Bahrein convocada pelo chefe do Comando Central dos EUA, Michael Kurilla.
A reunião teria contado com a presença do chefe do Estado-Maior do exército israelense, Herzi Halevi, e de líderes militares da Arábia Saudita, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Egito e Bahrein.
A 33ª Cúpula Árabe, realizada no mês passado em Gaza, solicitou o envio de forças internacionais de paz e proteção para Gaza, que está sob fogo há 258 dias.
O presidente egípcio Abdel Fattah El-Sisi enfatizou várias vezes a necessidade de interromper a agressão israelense contra a Faixa de Gaza, aumentar a ajuda ao território e evitar qualquer deslocamento forçado da população.
As relações entre a nação norte-africana e Israel se deterioraram rapidamente desde o início do conflito em 7 de outubro do ano passado, embora o Cairo tenha afirmado repetidamente que o tratado de paz de 1979 não está em perigo, desde que seu vizinho o respeite.
jf/rob/bm