No seu relatório anual sobre o tema, a organização independente comemorou que no ano passado o país alcançou pela primeira vez, sem contar a crise devido à pandemia de Covid-19, uma taxa de redução das emissões de gases com efeito estufa em linha com a meta fixada para 2030 de 55 por cento em comparação com 1990.
As emissões poluentes diminuíram 5,8 por cento face a 2022, quando se analisa a liberação para a atmosfera de compostos como o dióxido de carbono, uma das principais causas do aquecimento global.
O relatório da entidade que avalia a ação pública no combate às alterações climáticas e a sua coerência com os compromissos assumidos apelou à consolidação deste resultado na descarbonização pela sua importância na proteção da sociedade.
Segundo o HCC, entre as dificuldades a ultrapassar estão o fato de o financiamento de vários programas não estar garantido atempadamente e o atraso no calendário legislativo, essencial para envolver todos os atores económicos na batalha premente.
Relativamente à questão do financiamento, alertou que sem ele a meta de neutralidade carbónica definida pela União Europeia para 2050 não será alcançada.
É urgente não relaxar os esforços com vista à descarbonização, frisou.
jf/wmr / fav