A embaixada da Tunísia no reino saudita acompanha junto das autoridades locais a situação dos hajjis (peregrinos, em árabe) deste país norte-africano, refere o texto, difundido pela agência oficial de notícias TAP.
O anúncio da morte dos peregrinos segue-se, poucas horas depois, à demissão pelo presidente tunisino, Kais Saied, do seu Ministro dos Assuntos Religiosos, decidida assim que foi conhecido o primeiro balanço dos súbditos tunisianos falecidos durante o cumprimento do seu dever religioso aparentemente por efeitos do calor.
Os cinquenta tunisianos mortos enquanto visitavam os locais sagrados do Islã na terra natal do profeta Maomé fazem parte da longa lista de 470 fiéis muçulmanos de países dos quatro cantos do planeta que morreram este ano durante a peregrinação.
Além disso, segundo estatísticas oficiais sauditas, outras 2.700 pessoas foram tratadas de tonturas e outros males causados pelo calor, que este ano atingiu cerca de 50 graus Celsius no reino.
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