Segundo oficiais de operações citados pelo jornal Al-Watan, as tropas de elite da 25ª divisão, apoiadas por milícias populares e aliados sírios, conseguiram atingir os seus objetivos antiterroristas nas cidades do deserto após duas semanas de combates e operações de Sukhna, Palmyra e Rasafeh, localizadas nas províncias de Homs, Raqqa e Deir Ezzor.
“Eliminamos dezenas de radicais e destruímos os seus esconderijos, fortificações e as motocicletas que utilizavam nos seus ataques esporádicos contra pontos militares no deserto”, indicaram as fontes. Por sua vez, a aviação conjunta síria e russa lançou mais de 60 ataques contra alvos do Daesh na cordilheira Al-Amour, onde os radicais aproveitam a natureza rochosa do local para se protegerem.
Segundo os soldados no campo de operações, a atual campanha lançada pelo Exército é a maior que visa vasculhar o deserto para perseguir e erradicar as células do Daesh e bloquear rotas e corredores de abastecimento da área de Tanef, onde está localizada uma das maiores bases dos EUA no leste do país.
Os remanescentes do Daesh recorreram, desde a sua derrota em 2018, à guerra de gangues e aos ataques apoiados por instruções claras dos serviços de inteligência para desgastar as tropas sírias e os seus aliados.
Segundo denúncias de Damasco, estes radicais recebem apoio logístico, proteção e informações de inteligência dos militares estadunidenses que ocupam a área de Tanef, no leste desta nação árabe.
A Síria enfrenta uma guerra imposta desde 2011 e embora o seu exército, com o apoio dos seus aliados Rússia e Irã, tenha libertado a maior parte do território nacional dos radicais, ocorrem alguns ataques que Damasco atribui a grupos apoiados do exterior para continuarem a desestabilizar o país.
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