Em sua rede social X, o presidente considerou a prisão eterna e a tortura de Assange como um ataque à liberdade de imprensa em escala global.
“Denunciar o massacre de civis no Iraque pela ação de guerra dos EUA foi seu crime, agora o massacre está sendo repetido em Gaza. Convido Julian e sua esposa Stella a visitar a Colômbia e vamos fazer um ato pela verdadeira liberdade”, escreveu Petro.
O jornalista recebeu fiança do Tribunal Superior de Londres e foi liberado no aeroporto de Stansted à tarde, onde embarcou em um avião e deixou o Reino Unido, anunciou o WikiLeaks em um comunicado.
Ele foi libertado da prisão de segurança máxima de Belmarsh na manhã de 24 de junho, depois de ter passado 1.901 dias lá, acrescentou o texto publicado na noite de segunda-feira no site antisigilo fundado por Assange, que em 2010-2011 fez o maior vazamento de documentos confidenciais da história dos EUA.
Petições pedindo a libertação do australiano desencadearam uma campanha global envolvendo organizadores de base, defensores da liberdade de imprensa, legisladores e líderes de todo o espectro político, até as Nações Unidas.
“Isso criou o espaço para um longo período de negociações com o Departamento de Justiça dos EUA, que levou a um acordo que ainda não foi formalmente concluído. Forneceremos mais informações assim que possível”, explicou o WikiLeaks.
Assange viveu por mais de cinco anos em uma cela de 2 x 3 metros, isolado 23 horas por dia.
Após sua libertação, vários líderes latino-americanos comemoraram a notícia.
Entre eles, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, e a presidenta eleita da nação asteca, Claudia Sheinbaum.
mem/ifs/bm