Durante três dias, autoridades governamentais, acadêmicos e especialistas de organizações internacionais debaterão as lacunas no acesso à saúde, educação, sistemas de pensão e inclusão no mercado de trabalho.
Apesar dos avanços obtidos nas últimas décadas, a região continua sendo a mais desigual do mundo, o que conspira contra seu desenvolvimento, pois essa condição é um freio para erradicar a precariedade, garantir o exercício dos direitos e a governança.
Na América Latina e no Caribe, 181 milhões de pessoas (29% da população) vivem na pobreza, das quais 70 milhões (11,2%) vivem na pobreza extrema.
A desigualdade é uma característica histórica e estrutural dessa região, que se manteve e se reproduziu mesmo em períodos de crescimento econômico e prosperidade, alertou a CEPAL.
Durante o seminário, espera-se que várias personalidades falem, incluindo a presidente do Conselho Econômico e Social da ONU, Paula Narváez, do Chile.
A reunião é preparatória para a Segunda Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social, a ser realizada em 2025.
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