“Esta situação pode agravar a sua patologia e afetar gravemente a sua qualidade de vida”, afirmou a Fundação Hemofílica Equatoriana (Fundhec) em comunicado publicado na imprensa local.
O presidente do Fundhec, Javier Córdova, exigiu que o Ministério da Economia e Finanças atribua o orçamento correspondente ao Ministério da Saúde para facilitar a aquisição de medicamentos de coagulação, necessários aos 19 hospitais que tratam pacientes hemofílicos.
A demanda se junta a outros grupos de pessoas com doenças de diversos tipos que também pedem ao Governo a garantia de recursos para seus tratamentos.
Nesta quarta-feira, o presidente do Equador, Daniel Noboa, emitiu um decreto para melhorar o atendimento no sistema público de saúde.
O presidente determinou que, no prazo máximo de 90 dias, todas as unidades de saúde do país tenham equipamentos de diagnóstico operacionais, especialmente tomógrafos, raios X, ultrassonografias e monitores.
Da mesma forma, indicou que os departamentos de recursos humanos devem realizar controles para que os médicos e o pessoal de saúde em geral cumpram os horários de trabalho estabelecidos.
O ex-ministro do setor José Ruales, em entrevista à Rádio Pichincha, lamentou que em seis meses o atual Governo tenha gasto apenas 20 milhões de dólares naquela área, o que representa 10 por cento do orçamento atribuído.
Esta terça-feira, a Sociedade do Câncer anunciou a suspensão do atendimento na cidade de Guayaquil aos pacientes encaminhados do Instituto Equatoriano de Seguridade Social por falta de pagamento daquela entidade estatal.
Recentemente, após a renúncia de Franklin Encalada ao cargo de chefe da pasta da Saúde, o presidente nomeou para esse cargo Antonio Naranjo, que é especialista em medicina interna e tem experiência na gestão de clínicas privadas e, segundo a mídia local, tem ligações com vários delas.
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