Segundo o diretor dessa entidade, Ricardo Roa, a importação seria feita graças ao acordo assinado com a empresa Petróleos de Venezuela (PDVSA) em 2008, que permitiu ao país neogranadino vender gás à nação vizinha até 2012.
Conforme relatado, o acordo permanecerá em vigor até 2027 e, com as compras, será possível aproveitar a infraestrutura que custou US$ 497 milhões.
O gás será fornecido da Venezuela por meio do gasoduto Antonio Ricaurte, uma infraestrutura que se estende por 80 quilômetros no lado colombiano e tem capacidade para transportar até 300 milhões de pés cúbicos por dia/gás.
O funcionário explicou que a disponibilidade da PDVSA está entre 30 e 50 milhões de pés cúbicos/dia.
Ele também comentou que o orçamento para o reparo do gasoduto está disponível e o cronograma de trabalho está planejado para um ano ou um ano e meio a partir de agora, que será executado assim que a licença do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos Estados Unidos estiver disponível, devido às sanções que esse país impõe à Venezuela.
Acrescentou que a Ecopetrol tem condições de garantir o fornecimento de gás natural ao país a curto, médio e longo prazo.
“Entretanto, precisamos urgentemente flexibilizar os regulamentos para a comercialização de gás, acelerar as licenças ambientais e sociais e obter uma licença especial da OFAC para importar gás venezuelano”, disse Roa.
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