Em um comunicado, os países membros e associados do bloco expressaram profunda preocupação com a mobilização de algumas unidades do exército boliviano na quarta-feira e sua tentativa de desestabilizar as autoridades democráticas.
Eles enfatizaram que essa ação não estava em conformidade com “os princípios internacionais da vida democrática e, em particular, do Mercosul”.
Finalmente, rejeitaram qualquer tentativa de mudar o poder por meio da violência e da inconstitucionalidade, enfatizando que isso é um ataque à vontade do povo, que é a voz soberana do povo.
“Esses eventos prejudicam a estabilidade política e social da Bolívia”, acrescentaram os membros do grupo, cuja presidência temporária é exercida pelo Paraguai.
Além do Mercosul, líderes, personalidades e diferentes organizações da América Latina, do Caribe e do resto do mundo se manifestaram contra a tentativa de golpe, que foi neutralizada depois que o presidente Arce empossou os novos membros do alto comando militar.
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