De acordo com Vulin, o Alto Representante da UE para Assuntos Externos e Política de Segurança, Josep Borrell, disse que tal posição contradiz a ideia do país de se juntar ao bloco regional.
Além das inúmeras condições que a Sérvia deve cumprir para se tornar membro da UE, ele acrescentou a exigência de impor sanções contra nosso amigo mais antigo, o que abriria um capítulo para nós nas negociações de adesão regional, disse Vulin.
De acordo com o vice-primeiro-ministro sérvio, isso os obrigaria a exigir a abolição da Republika Srpska (uma entidade da Bósnia e Herzegovina) e, depois disso, o Capítulo 35 seria seguido pela exigência de reconhecimento de Kosovo.
Citado em uma declaração emitida pelo partido Movimento Socialista, do qual é líder, Vulin enfatizou que a Sérvia é um país independente e livre, o que dificilmente pode ser dito de muitos membros da UE.
Por esse motivo, disse ele, o país não imporá sanções contra a Rússia e não perderá um amigo que, durante séculos, não permitiu que a Sérvia perdesse.
Em 24 de junho, Borrell, falando em uma coletiva de imprensa após uma reunião de ministros das Relações Exteriores da UE em Luxemburgo, argumentou que manter laços com a Rússia é incompatível com o desejo da Sérvia de ingressar na UE.
Ele acrescentou que, para continuar a integração europeia, o país precisa de uma reorientação completa para a política externa da UE.
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