Representando organizações ou individualmente, cerca de trinta delegados participaram do Segundo Encontro Anual de Solidariedade com Cuba na Holanda, encontro que aconteceu no fim de semana na sede da embaixada da nação antilhana, onde os presentes denunciaram a hostilidade dos Estados Unidos.
O bloqueio econômico, comercial e financeiro que Washington aplica há mais de seis décadas foi descrito como genocida, devido ao seu impacto devastador em áreas tão sensíveis como a saúde e a infância.
Os participantes repudiaram a intensificação desta política nos últimos anos, em particular o seu alcance extraterritorial e a inclusão na lista de patrocinadores do terrorismo sem qualquer apoio internacional, medida que procura sufocar a ilha na esfera financeira.
A embaixadora cubana, Anet Pino, explicou aos apoiantes holandeses aspectos da realidade do país caribenho, a sua situação socioeconômica e os desafios derivados do bloqueio dos EUA.
Da mesma forma, agradeceu o apoio da Holanda a Cuba e à sua Revolução.
A reunião revisou as atividades do último ano de apoio à ilha, estabeleceu novas ações e acordou uma declaração final.
Entre os acordos, destaca-se o envio de uma carta aberta ao presidente dos EUA, Joseph Biden, com a exigência de retirar Cuba da lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo e a criação de um site da rede de solidariedade em solo holandês.
Da mesma forma, os delegados saudaram o XIX Encontro Europeu de Solidariedade com Cuba, agendado para os dias 23 e 24 de novembro em Paris.
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