Para o evento, foram instalados 1.174 centros de votação e 3.066 seções eleitorais em todo o país, disse o presidente do CNE, Elvis Amoroso, aos jornalistas no dia anterior. Elvis Amoroso.
As seções eleitorais abrirão às 8h e fecharão às 16h (horário local) e os eleitores registrados poderão comparecer, independentemente de pertencerem ou não ao mesmo partido, porque a “intenção é que eles possam se familiarizar com o processo caso tenham esquecido alguma coisa”, disse ele.
Ele explicou que os eleitores poderão assistir ao que eles chamam de “ferradura”, na qual o eleitor poderá aprender sobre cada etapa antes de votar em seu candidato.
O chefe do Poder Eleitoral disse estar orgulhoso de começar o festival eleitoral com a simulação e convidou “todos os venezuelanos a participar”.
Ele pediu aos partidos políticos e aos “candidatos corajosos” que participam desse 31º processo desde a chegada da Revolução que convidem seus seguidores a participar, diante de um “tipo de confusão que um setor da Venezuela está tentando criar”.
Como parte do exercício eleitoral, Amoroso anunciou a presença no país de observadores internacionais, que “respeitam a Constituição, as leis e o povo, que é o mais importante”, disse ele.
Ele os convidou, nesse sentido, a participar neste domingo do ensaio eleitoral, para que possam “ver por si mesmos a força do processo”.
Entre os observadores que já chegaram ao país, ele mencionou o Centro Carter dos Estados Unidos, as Nações Unidas, o Grupo Latino-Americano e do Caribe, que inclui os vários conselhos nacionais da região, bem como especialistas da África.
“Nós os convidamos a participar do exercício e os acompanharemos”, enfatizou. Amoroso confirmou que haverá eleições presidenciais no dia 28 de julho e lamentou que os governos dos países da União Europeia que conhecem o modelo eleitoral venezuelano não poderão comparecer devido à “atitude rude” dos líderes do bloco da UE.
Um total de 21 milhões 620.705 venezuelanos foram convocados para as eleições do próximo mês, para escolher seu presidente entre 10 candidatos, nove deles da oposição e o governista Nicolás Maduro.
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