O chefe do Comitê de Resistência ao Muro e aos Assentamentos, Muayyad Shaaban, detalhou em um relatório sobre o assunto que a província de Hebron, no sul, foi a mais afetada pela violência, com 1.037 incidentes, seguida por Jerusalém (1.099) e Nablus (1.093).
Especificou que os ataques incluíram confisco de terras, expansão colonial, deslocamento forçado, execuções extrajudiciais, destruição de infra-estruturas, espancamentos e sabotagem.
Através destas ações, Israel não só afeta as capacidades do nosso povo, mas também ignora o sistema de leis internacionais, a fim de impor a sua estratégia de fato consumado no terreno e impedir a criação de um Estado palestinos, alertou.
Shaaba explicou que nos primeiros seis meses deste ano, os colonos judeus realizaram 1.334 ataques, que causaram a morte de sete pessoas.
A este respeito, denunciou o incêndio de várias aldeias palestinas, incluindo Al-Mughayir, Qasra, Douma, Burin, bem como os tiroteios e ataques de colonos contra a população civil.
Desde o início de 2024 até ao final de junho, as autoridades daquele país aprovaram 39 planos de expansão de colonatos na Cisjordânia e 44 na área ocupada de Jerusalém Oriental, alertou.
No total, prevê-se construir mais de 8.500 habitações no primeiro território e 6.723 no segundo, sublinhou.
Além disso, nesse período, foram confiscadas 27.000 dunams de terras na Cisjordânia (2.600 hectares), foram emitidos 359 avisos de demolição de estruturas palestinas e foram cortadas 9.957 árvores, mais de 4.000 das quais oliveiras.
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