A iniciativa, que propõe a realização das eleições nos dias 26 e 27 de outubro, foi aprovada por 87 votos a favor, 44 contra e quatro abstenções.
O objetivo é evitar aglomerações nas escolas, onde se espera grande afluência às urnas após a aprovação da obrigatoriedade por aqui.
Soma-se a isso o fato de haver mais de 20 mil candidatos a governadores, vereadores regionais, prefeitos e vereadores nas 345 comunas do país.
O projeto legislativo contempla ainda outras alterações, como a eliminação da proibição da venda de álcool, ou lei seca, durante as eleições e o uso de lápis azul ou caneta esferográfica, em substituição ao grafite.
Pretende também reduzir o pagamento por voto que os candidatos e partidos políticos obtêm, com o objectivo de reduzir os gastos públicos.
Em dias de eleições ou plebiscitos, o direito de voto dos trabalhadores é aumentado de duas para três horas, e o transporte público deve garantir o funcionamento de sua frota para garantir a circulação dos eleitores.
O projeto desqualifica qualquer pessoa que deva pensão alimentícia de ser candidato a cargo municipal.
Entretanto, foi rejeitada a proposta de incluir redes sociais e plataformas digitais na publicidade eleitoral que deve ser regulamentada.
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