Um Conselho de Ministros nomeou Philippe Tireloque como diretor nacional da Active Police and Public Security Services e Jérôme Harnois como prefeito do departamento de Charente, entre outros.
No dia anterior, Le Pen havia lançado a hipótese na France Inter de que Macron estava preparando um “golpe de Estado administrativo” com nomeações que ela considerava uma medida para impedir a coabitação no poder, caso o RN conquistasse a maioria absoluta na Assembleia Nacional.
O partido identificado com a extrema direita é o favorito para dominar a câmara baixa após o segundo turno das eleições legislativas no domingo, embora ainda não se saiba se ele terá deputados suficientes para controlar o Palácio Bourbon, com pelo menos 289 de seus 577 assentos.
Uma maioria absoluta permitiria que o RN tivesse o cargo de primeiro-ministro, que seria ocupado por seu atual presidente e líder da lista para as eleições europeias em junho, Jordan Bardella.
Ontem, a Presidência da República pediu a Le Pen que fosse sensata e tivesse cabeça fria, citando o Artigo 13 da Constituição, que permite que o chefe de Estado nomeie funcionários civis e militares para o Conselho de Ministros.
A porta-voz do governo, Prisca Thévenot, disse hoje que o líder do RN está mentindo e manipulando.
De acordo com o porta-voz, as nomeações para cargos são rotineiras nos Conselhos de Ministros, especialmente nesta época do ano, quando o executivo se prepara para setembro.
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