Eu, presidente do povo, começo a campanha eleitoral vitoriosa de 2024″, anunciou o governante, que procura a reeleição e o seu terceiro mandato consecutivo, perante milhares de apoiantes numa mobilização denominada Grande Marcha para a Vitória naquele território.

A música, a alegria e o entusiasmo de milhares de seguidores impregnaram o evento político e cultural, que contou com a presença do primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido, Diosdado Cabello, da primeira combatente e deputada à Assembleia Nacional, Cilia Flores, e de autoridades locais.

O atual chefe de Estado disse estar “feliz por este encontro” e assinalou que tinha chegado o dia em que cada um dos homens e mulheres no terreno, com os seus argumentos e sonhos, “embarcará comigo numa viagem à pátria profunda e profunda”.

Disse que queria vir a este território para iniciar esta campanha histórica porque Zulia “é forte, é puro amor e é a força do chefe Mara e do general Rafael Urdaneta”.

Maduro salientou que todos os caminhos a percorrer nos Andes, nas planícies, na costa, na selva, nos bairros e nas aldeias “conduzem a um único lugar, a um único templo: a Venezuela do futuro”.

O presidente disse que o caminho foi longo e intenso, mas aqui “somos os patriotas, os valentes e os que amam a Venezuela”.

Sublinhou que passaram por duras provações e que “superámo-las todas com perseverança, fé, inteligência, unidade e força revolucionária”.

Durante estes anos, vivemos momentos difíceis, disse, e recordou a guerra económica de 2015, a escassez; quando a oposição ganhou a Assembleia Nacional e o que fez com esse poder foi pedir sanções, invadir-nos e tentar golpes de Estado.

Afirmou que “temos vindo a sair do pior, com mudanças para voltar a pôr a economia nos eixos e deixámos para trás o pior momento”.

Agora começa uma nova etapa, uma nova era, e “de Zulia começo a campanha eleitoral vitoriosa para Miraflores”, a sede do governo, sublinhou.

A campanha oficial dos 10 candidatos eleitorais à Presidência da Venezuela começou com actos, mobilizações e comícios em todo o país e até à meia-noite do dia 25 poderão apresentar as suas propostas aos seus seguidores, tal como definido pelo Conselho Nacional Eleitoral.

Em Caracas, as forças revolucionárias mobilizadas pelo PSUV concentram-se desde a manhã em dois pontos para marchar até ao Palácio do Governo, e em outras 69 cidades o povo também se mobiliza em apoio ao candidato Maduro.

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