Um comunicado divulgado pela agência destacou o risco de que um erro de cálculo leve a uma conflagração repentina e mais ampla, depois que as hostilidades entre Líbano e Israel se intensificaram após o conflito de Gaza.
Uma solução política e diplomática é a única via viável”, acrescenta o texto divulgado pelo porta-voz do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, Stéphane Dujarric.
No âmbito dos diálogos alargados pela força da Linha Azul da ONU, conhecida como Fpnul, representantes da Comissão dos Negócios Estrangeiros do Parlamento libanês visitaram os escritórios da missão de manutenção da paz na quinta-feira para manifestar o seu apoio às forças de manutenção da paz e à resolução 1701.
No início do dia, a Coordenadora Especial da ONU, Jeanine Hennis-Plasschaert, reuniu-se com funcionários libaneses, incluindo o Presidente do Parlamento, Nabih Berri, e o Primeiro-Ministro interino, Najib Mikati.
Jeanine Hennis-Plasschaert concordou com a necessidade de reduzir a tensão na Linha Azul.
O comunicado de sexta-feira fez eco destes apelos, instando as partes a regressarem imediatamente à cessação das hostilidades e a comprometerem-se novamente com a plena aplicação da resolução 1701 do Conselho de Segurança, adoptada em 2006.
Esta resolução exige a manutenção de um cessar-fogo ao longo da fronteira definida pela Linha Azul, para além da retirada das tropas israelitas e libanesas de ambos os lados.
Desde 7 de outubro, a Linha Azul que separa o Líbano de Israel tem sido também palco de confrontos que provocaram mortes e a deslocação de populações de ambos os lados da linha.
A fronteira guardada pelas forças de manutenção da paz das Nações Unidas foi estabelecida pela ONU em 7 de junho de 2000 para determinar se Israel se tinha retirado do Líbano.
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