Os 103 novos médicos vêm de sete das nove províncias da África do Sul.
Na cerimônia, realizada na Universidade de Witwatersrand, receberam o título profissional da Doutora em Ciências Heidi Soca, das Universidades Cubanas de Ciências Médicas, que foi acompanhada na cerimônia pela Doutora em Ciências Fidela Reyes, do Ministério Público Saúde de Cuba.
Os formandos, segundo representantes do Ministério da Saúde sul-africano presentes no evento, receberam uma perspectiva única baseada nos cuidados preventivos durante a sua formação em Cuba.
Nas suas palavras, agradeceram a Cuba por tê-los formado como “médicos compassivos e resilientes”, que irão agora contribuir para garantir que todos os sul-africanos tenham acesso a serviços médicos.
Os médicos recém-formados afirmaram que são uma prova da visão de dois líderes extraordinários, Nelson Mandela e Fidel Castro, e um exemplo do que pode ser alcançado através da colaboração no desenvolvimento humano.
Os 103 novos especialistas juntam-se assim aos mais de 3.100 jovens sul-africanos que estudaram medicina em universidades cubanas no âmbito do Programa Fidel Castro-Nelson Mandela, concebido em 1996.
Este acordo foi estabelecido pelos então presidentes após o desaparecimento do apartheid na África do Sul em 1994.
Os primeiros estudantes foram enviados a Cuba para se tornarem médicos pelo Ministério da Saúde da África do Sul em 1998.
Juntamente aos sul-africanos, dezenas de milhares de jovens de mais de 120 nações estudaram medicina na ilha com base no compromisso de Cuba com a proteção, em qualquer parte do mundo, do principal direito humano, o direito à vida.
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