O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lin Jian, observou que a OTAN, apesar de se apresentar como uma organização defensiva regional, atravessa constantemente fronteiras para expandir o seu poder, instigar confrontos e exercer hegemonia e intimidação.
“A chamada segurança da OTAN ocorre às custas da segurança de outros países e as suas ações trouxeram riscos de segurança extremamente elevados para o mundo e para a região”, disse o porta-voz.
Em resposta aos ataques verbais do secretário-geral da organização, Stoltenberg, Lin expressou a firme oposição de Beijing ao que considera uma transferência de culpa injustificada e ao uso da China como pretexto para o seu avanço para leste e para provocar tensões na Ásia Pacífica.
“A China é uma construtora da paz mundial, uma contribuidora para o desenvolvimento global e uma defensora da ordem internacional”, enfatizou o porta-voz.
O porta-voz destacou o papel positivo de Beijing nas questões internacionais e regionais, incluindo a crise na Ucrânia.
Lin instou a OTAN a “abandonar a mentalidade da Guerra Fria e o jogo de soma zero”, ao mesmo tempo que apelou ao bloco para “parar de propagar a ansiedade em matéria de segurança”.
Finalmente, apelou à organização para que faça “algo prático para promover a paz, a estabilidade e o desenvolvimento globais”.
Recentemente Stoltenberg disse que a OTAN discutirá a cooperação com Austrália, Coreia do Sul, Japão, Nova Zelândia e outros países em questões como a Ucrânia e resistirá conjuntamente a “forças ditatoriais” como Rússia, Irã, Coreia do Norte (República Popular Democrática da Coreia) e China.
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