O Comandante-em-Chefe da Revolução também relembrou passagens de sua relação com Fidel Castro nos combates clandestinos nas ruas, no assalto ao Quartel Moncada, em Santiago de Cuba, e na luta insurrecional nas montanhas do leste, entre outros cenários.
Ao interagir com as crianças, o veterano líder de 92 anos comentou sobre seu primeiro encontro com o jovem advogado que já estava levantando a voz contra os excessos dos governos em exercício.
Valdés e um grupo de jovens insurgentes de Artemisa (centro de Cuba) entraram em contato com o líder revolucionário poucos meses depois do golpe de Estado realizado por Batista em 10 de março de 1958, disse o vice-primeiro-ministro cubano.
Ele detalhou aspectos da organização dos grupos clandestinos que, reunidos no território de Artemisa, sairiam em julho de 1953 para tomar a segunda fortaleza militar mais importante do exército de Batista, localizada na província oriental de Santiago de Cuba.
Ele também narrou episódios sobre sua estada no México, as ações tomadas pelos revolucionários para preparar a expedição à ilha e os planos para interromper o movimento tentando assassinar Fidel Castro.
Ramiro Valdés Menéndez nasceu em 28 de abril de 1932 em um lar humilde e, desde muito jovem, esteve ligado ao movimento revolucionário, onde se destacou por sua participação no assalto ao quartel de Moncada, depois como expedicionário no iate Granma e nas fileiras do Exército Rebelde.
Após o triunfo revolucionário de 1959, ocupou os cargos de Ministro do Interior em duas ocasiões, Ministro da Informática e Comunicações, Vice-Presidente do Conselho de Estado e membro do Bureau Político do Partido Comunista de Cuba.
Por ocasião de seu 92º aniversário, o presidente da república, Miguel Díaz-Canel, descreveu Valdés Menéndez como um guerrilheiro de todos os tempos.
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