Em uma declaração, a APDH exigiu a remoção imediata e definitiva da nação caribenha da lista, que foi elaborada unilateralmente pelo Departamento de Estado dos EUA.
Ele também pediu o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Washington à maior das Antilhas por mais de 60 anos.
Não há razões ou fundamentos que justifiquem essa qualificação, portanto, trata-se de uma decisão manifestamente tendenciosa e arbitrária que persegue motivos desprezíveis, diz a mensagem da APDH. Também adverte que essa medida permite decisões e ações em detrimento da ilha, negando-lhe acesso a bens e serviços básicos essenciais para uma vida digna. Essa decisão reforça um cerco criminoso que visa a uma mudança política, social, econômica e cultural radical, violando o princípio da soberania e da autodeterminação dos povos, acrescenta. O documento também aponta que, conforme publicado pelas Nações Unidas, a designação unilateral vai contra os princípios fundamentais do direito internacional e dos direitos humanos, incluindo o direito à alimentação, saúde, educação, direitos econômicos e sociais, o direito à vida e o direito ao desenvolvimento.
Cuba não é patrocinadora do terrorismo, mas de sucessivos governos norte-americanos que buscam impor uma mudança na política interna dos Estados Unidos, observa o comunicado.
A APDH, fiel aos seus princípios e à sua história, defende o respeito e o cumprimento do direito internacional e exige que Cuba seja excluída dessa lista e que sejam suspensas todas as restrições e medidas que sustentam um bloqueio desumano e brutal que há décadas vem causando enormes sofrimentos e sacrifícios ao povo da ilha, conclui.
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