Se a opinião universal for confirmada, Kagame cumprirá um quarto mandato consecutivo nessa nação mediterrânea do leste africano, cujo apelido, a “terra das mil colinas”, foi palco, há algumas décadas, de um massacre com motivação étnica que ainda ressoa na consciência humana.
Seu prestígio cresceu exponencialmente a partir de 1994, quando liderou uma força rebelde que assumiu o controle do governo e impediu o massacre dos tutsis ruandeses nas mãos de seus compatriotas hutus; até 2000, quando foi eleito presidente, atuou como vice-presidente e poder por trás do trono.
Entre seus aspectos positivos, ele é visto por grande parte da população de Ruanda como o reconstrutor da economia, responsável pelo estabelecimento da calma cidadã e autor do processo de reconciliação nacional que ainda está em andamento com resultados favoráveis.
Sobre os supostos lados obscuros do presidente, há um relatório da ONU que diz que ele apoia o grupo rebelde M23 que luta contra o governo central da República Democrática do Congo, e grupos de oposição o acusam de ser duro com os críticos de suas ações.
rgh/msl/bm