As autoridades locais explicaram que a aplicação científico-tecnológica no plantio e colheita desta fruta permitiu um salto qualitativo na vida dos seus moradores.

Segundo lhe informaram, a cidade produz cerca de 750 toneladas de maçãs por ano e em torno dessa produção também foram criadas outras indústrias de serviços.

De fato, o agroturismo constitui atualmente um dos principais rendimentos dos locais, que combinam com experiências culturais e tradicionais de Lipao.

“Antes da política de Reforma e Abertura da China (1978), o rendimento anual per capita aqui era de 200 yuans e atualmente este valor é de 40 mil yuans (mais de cinco mil dólares)”, comentou o vice-prefeito do distrito de Yanqing, Ren Jianghao.

Mais tarde, o vice-primeiro-ministro visitou uma das 30 fábricas da empresa Deqingyuan, especializada na produção de ovos.

A sede de Yanqing é um lugar líder em inovação e desenvolvimento sustentável que consegue colocar no mercado mais de um milhão de ovos todos os dias, confirmaram especialistas à Prensa Latina.

Tapia estava interessada na implementação da tecnologia que permitiu à empresa tornar-se uma referência no mercado nacional e estrangeiro.

A visita do vice-primeiro-ministro dá continuidade aos intercâmbios de alto nível entre autoridades, pesquisadores, empresários e outros responsáveis de diferentes setores na China, a fim de expandir a cooperação bilateral.

Como parte de sua agenda, Tapia conversou na véspera com especialistas do Instituto de Hortaliças e Flores da Academia Chinesa de Ciências Agrárias, a instituição mais importante do gênero no país com 200 cientistas, acordos com 30 países, laboratórios conjuntos com 17 nações e o quarto banco internacional com mais recursos de germoplasma.

A contraparte chinesa demonstrou interesse em estabelecer um laboratório conjunto com Cuba sobre ciência e tecnologia vegetal, promovendo a aplicação de variedades de produção na ilha e fortalecendo o intercâmbio de pessoal e a cooperação na capacitação.

Tapia agradeceu esta visita, destacou a inovação científico-tecnológica do instituto e avaliou, em conjunto com os especialistas asiáticos, as possibilidades de cooperação no setor agrícola, especificamente na plantação de batata.

Os cientistas explicaram as pesquisas do centro à delegação cubana e manifestaram a vontade de compartilhar a tecnologia com a ilha.

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