Isso foi afirmado pela porta-voz do governo, Camila Vallejo, referindo-se aos eventos ocorridos no fim de semana que deixaram 10 pessoas mortas, incluindo quatro adolescentes entre 13 e 17 anos de idade, no distrito de Quilicura, na capital.
Além da forte condenação desses atos lamentáveis, disse ela, a situação significa intensificar a ação nos territórios onde as crianças estão perdendo suas vidas.
Para isso, acrescentou, “o reforço da política de controle de armas é fundamental”, a fim de evitar que as armas cheguem às mãos de jovens ou de adultos que as utilizem para cometer crimes em que a vida de adolescentes esteja em risco.
De acordo com Vallejo, além das buscas realizadas pela polícia nas áreas mais sensíveis, há um programa para aqueles que desejam entregar voluntariamente suas armas.
Questionada pela imprensa na segunda-feira, ela reconheceu os grandes desafios em termos de segurança, embora tenha afirmado que a situação no Chile não é tão grave quanto em outros países vizinhos.
“Fortalecemos as medidas para controlar o uso de armas de fogo, o crime, o tráfico de drogas e o crime organizado, que levam aos crimes mais violentos, inclusive homicídios”, disse ele.
Também lembrou o aumento do orçamento de segurança, a modernização das forças policiais e a cooperação internacional, bem como a possibilidade de intervenção direta em áreas ou territórios muito sensíveis.
Mais informações serão fornecidas pelo vice-ministro do Interior, Manuel Monsalve, após uma reunião com a polícia sênior e os comandantes das forças de segurança para avaliar as estratégias a serem seguidas, anunciou a ministra Camila Vallejo.
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