Cuba foi incluída pela primeira vez nessa lista pelo Departamento de Estado dos EUA durante a administração do ex-presidente Ronald Reagan em 1982, de acordo com um comunicado emitido pelo grupo sindical.
Em 2015, o então presidente, Barack Obama, considerou que essa designação não tinha mérito no caso da ilha e a retirou, mas Donald Trump a incluiu novamente em janeiro de 2021, poucos dias antes de deixar a Casa Branca, algo que seu sucessor democrata, Joe Biden, mantém, apesar do apelo para que ele retifique essa posição, acrescenta o texto.
Por outro lado, ele lembra que o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, considera essa decisão contraditória e que a Assembleia Geral da ONU vem condenando o bloqueio criminoso imposto por Washington ao país caribenho há mais de seis décadas.
Em sua mensagem, o CTA considera esse cerco econômico, comercial e financeiro uma violação do direito humanitário e destaca que essas políticas de intromissão e desestabilização permanentes impedem que Cuba realize transações usando sistemas bancários internacionais e adquira bens essenciais, como combustível, alimentos, materiais de construção, produtos de higiene e medicamentos.
O direito de Cuba de se desenvolver em paz e de conviver com outros Estados em um relacionamento harmonioso é restringido. A ilha tem se mostrado uma defensora ativa da solidariedade internacional, do direito à saúde, à paz e à educação. É por essa razão que exigimos veementemente a suspensão imediata dessas medidas com sua exclusão da lista, conclui a mensagem.
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