Segundo o que o presidente expressou em sua rede social X a ação constitui um abuso de poder e determinou que após a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos, nenhuma autoridade administrativa deveria suspender os direitos políticos de qualquer cidadão da Colômbia.
Considerou então que o caso merece a intervenção da Agência Nacional de Defesa Jurídica do Estado (Andje).
“O órgão de defesa do Estado também deve procurar defender os cidadãos contra abusos de autoridade no contencioso administrativo”, afirmou.
Em seguida, convidou os cidadãos sancionados com perda de direitos políticos a fazerem uma reivindicação comum contra este tipo de abuso de poder típico de uma ditadura, como ele a descreveu.
“A Colômbia deve ser profundamente democrática e a justiça deve ser respeitada”, concluiu.
A Procuradoria-Geral da República confirmou a sanção de suspensão e inabilitação de quatro meses imposta a William Dau por supostamente se referir em termos desrespeitosos aos diretores da Universidade de Cartagena, durante o processo seletivo que ocorria em 2020 para eleger o controlador distrital da cidade.
Segundo aquela entidade, como Dau não está no exercício do cargo, a sanção aplicada é convertida em salários vencidos no momento da prática do delito, que no seu caso é de pouco mais de 49 milhões de pesos (mais de 12 mil dólares). à taxa de câmbio atual).
Dau alegou, por sua vez, que entrará com uma ação de proteção contra a Procuradoria-Geral da República.
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