Segundo o secretário de Estado da Indústria, Carlos Manuel de Carvalho Rodrigues, o setor tem apresentado crescimento nos últimos anos e em 2023 representou 11,4 por cento do PIB não petrolífero, e oito por cento do PIB global.
A ficha de informação rápida do Instituto Nacional de Estatística sobre as contas nacionais do primeiro trimestre de 2024 indica que o setor cresceu 1,3 por cento nesse período, face ao mesmo trimestre do ano anterior, contribuindo positivamente com 0,05 pontos percentuais na variação total do PIB.
Este aumento deveu-se sobretudo ao desempenho positivo no abate de animais, na preparação e conservação de carnes, peixes, frutas e legumes; a moagem de cereais e a fabricação de amidos e seus produtos; a fabricação de produtos químicos; bem como outros produtos minerais não metálicos.
De Carvalho Rodrigues declarou à imprensa que em 2023 o país investiu 843,5 milhões de dólares na importação de matérias-primas para a indústria, onde destacou a política de isenções aduaneiras para determinados artigos, que impactou cerca de 24 por cento dos prémios importados.
O setor alimentar, bebidas e tabaco é o que mais cresce, disse o secretário de Estado, seguido do fabrico de petróleo e produtos químicos.
O responsável destacou que o objetivo do Executivo é alcançar a autossuficiência alimentar e promover a menor dependência das importações, além de gerar cadeias produtivas a nível nacional e dar valor acrescentado aos produtos para exportação.
Angola tem 2.619 indústrias, quase metade delas localizadas em Luanda.
mem/kmg / fav