A investigação não revelou um risco aumentado de malformações congénitas significativas em filhos de mulheres grávidas que adoeceram durante o primeiro trimestre ou que foram vacinadas contra o SARS-Cov-2.
Considerando que uma infeção por este coronavírus está associada a um maior risco de complicações durante a gravidez ou o parto, como parto prematuro, foram investigados cerca de 350 mil bebés nascidos entre 2020 e 2022 na Dinamarca, Noruega e Suécia.
Destes, cerca de cinco por cento nasceram com uma malformação grave, que abrange uma gama muito ampla, desde defeitos cardíacos a problemas oculares ou genitais. Mas ainda não se sabe quais podem ser as consequências desses distúrbios.
A pesquisa também procurou estabelecer as possíveis consequências de uma vacinação anticovid, já que esta costuma ser amplamente recomendada para gestantes.
Esta proporção encontrada não parece diferir significativamente consoante a mãe tenha sido ou não infectada ou vacinada durante os primeiros três meses de gestação, período fundamental para o desenvolvimento do feto.
Estes resultados forneceram novas evidências de que a vacinação anti-Covid em mulheres grávidas é segura, concluíram os investigadores.
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