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Mais de 24 mil profissionais do Mais Médicos atuam no Brasil

Mais de 24 mil profissionais do Mais Médicos atuam no Brasil

Brasília, 18 de jul (Prensa Latina) Um total de 24.894 profissionais do programa Mais Médicos trabalham hoje em todo o Brasil para reduzir as desigualdades em saúde e garantir atendimento em locais vulneráveis e de extrema pobreza.

Fontes oficiais confirmaram que este número aumentou 93,83 por cento desde o início do Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (janeiro de 2023 a junho de 2024).

A estatal Agência Brasil indica que esse número de médicos representa 12.051 a mais que o registrado em dezembro de 2022.

Naquela data, apenas 12.843 estavam ativos. Desde 2023, com a recomposição do programa, o governo federal quase dobrou o número de profissionais e implementou melhorias.

No início de julho, o Ministério da Saúde divulgou novo edital para contratação de 3,1 mil clínicos e médicos especialistas.

A seleção traz, de forma inédita, vagas no regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas (afro-brasileiros) e indígenas.

“Mais médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando tomámos posse eram 12 mil médicos. Com aquele edital voltámos à meta de 28 mil”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Ela destacou que, pela primeira vez, o decreto é feito seguindo a política de cotas que é prioridade do governo federal. “Assim concretizamos a nossa visão de inclusão”, destacou Trindade.

O Mais Médicos compõe um conjunto de ações e iniciativas do poder público para fortalecer a Atenção Primária à Saúde, porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde estadual.

Resulta neste cuidado que 80 por cento dos problemas de saúde são resolvidos.

A agência de notícias garante que o Más Médicos existe para enfrentar também outra questão: as desigualdades regionais.

Criado em 2013, no governo da presidente Dilma Rousseff (2011-2016), o Más Médicos se propôs a aumentar seu número de associados para prestar atendimento, principalmente, em pequenas cidades do interior do gigante sul-americano.

Os médicos vieram de vários países, incluindo Cuba, que no dia 14 de novembro de 2019 revalidou a solidariedade e a vocação humanista demonstrada pelo seu pessoal de saúde em dezenas de nações, ao anunciar o abandono do programa, face às condições e declarações depreciativas do então governante eleito Jair Bolsonaro sobre seus profissionais.

Em 2019, o ex-presidente militar substituiu o Mais Médicos por Médicos pelo Brasil.

No âmbito do Más Médicos, o Ministério da Saúde Pública de Cuba detalhou nessa ocasião em comunicado, nos últimos cinco anos quase 20 mil colaboradores cubanos trataram 113.359 milhões pacientes em cerca de 3.600 municípios, “abrangendo-lhes um universo de até 60 milhões de brasileiros”.

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