Fontes oficiais confirmaram que este número aumentou 93,83 por cento desde o início do Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (janeiro de 2023 a junho de 2024).
A estatal Agência Brasil indica que esse número de médicos representa 12.051 a mais que o registrado em dezembro de 2022.
Naquela data, apenas 12.843 estavam ativos. Desde 2023, com a recomposição do programa, o governo federal quase dobrou o número de profissionais e implementou melhorias.
No início de julho, o Ministério da Saúde divulgou novo edital para contratação de 3,1 mil clínicos e médicos especialistas.
A seleção traz, de forma inédita, vagas no regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas (afro-brasileiros) e indígenas.
“Mais médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando tomámos posse eram 12 mil médicos. Com aquele edital voltámos à meta de 28 mil”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Ela destacou que, pela primeira vez, o decreto é feito seguindo a política de cotas que é prioridade do governo federal. “Assim concretizamos a nossa visão de inclusão”, destacou Trindade.
O Mais Médicos compõe um conjunto de ações e iniciativas do poder público para fortalecer a Atenção Primária à Saúde, porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde estadual.
Resulta neste cuidado que 80 por cento dos problemas de saúde são resolvidos.
A agência de notícias garante que o Más Médicos existe para enfrentar também outra questão: as desigualdades regionais.
Criado em 2013, no governo da presidente Dilma Rousseff (2011-2016), o Más Médicos se propôs a aumentar seu número de associados para prestar atendimento, principalmente, em pequenas cidades do interior do gigante sul-americano.
Os médicos vieram de vários países, incluindo Cuba, que no dia 14 de novembro de 2019 revalidou a solidariedade e a vocação humanista demonstrada pelo seu pessoal de saúde em dezenas de nações, ao anunciar o abandono do programa, face às condições e declarações depreciativas do então governante eleito Jair Bolsonaro sobre seus profissionais.
Em 2019, o ex-presidente militar substituiu o Mais Médicos por Médicos pelo Brasil.
No âmbito do Más Médicos, o Ministério da Saúde Pública de Cuba detalhou nessa ocasião em comunicado, nos últimos cinco anos quase 20 mil colaboradores cubanos trataram 113.359 milhões pacientes em cerca de 3.600 municípios, “abrangendo-lhes um universo de até 60 milhões de brasileiros”.
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