A lei foi aprovada por unanimidade pelos deputados após um processo de debate que foi concluído na sexta-feira durante a Terceira Sessão da ANPP.
Entre 28 de fevereiro e 15 de março deste ano, foram realizadas consultas com especialistas da área e com o público, e também foi publicado no site oficial do Ministério da Justiça.
A lei, que não tem precedentes no país, é considerada útil e necessária, pois seu objetivo essencial é regular e sistematizar a ação administrativa em geral.
Um grupo de trabalho coordenado pelo Ministério da Justiça elaborou a minuta e, após consulta colegiada em vários fóruns, o Conselho de Ministros endossou a versão 21 de sua minuta preliminar e decidiu enviar o texto ao parlamento.
Durante o debate do dia, os parlamentares concordaram que a lei estabelece um diálogo claro e direto entre as pessoas e as estruturas administrativas, o que ajuda a eliminar práticas burocráticas.
Além disso, enfatizaram que isso homogeneíza o funcionamento da administração pública, concentra em uma norma legal o conteúdo disperso em outras disposições e permite um funcionamento administrativo mais eficiente.
Também apontaram sua relevância para proporcionar maior proteção e segurança jurídica aos cidadãos, corrigir práticas negativas e reduzir os riscos de disputas legais entre indivíduos e instituições.
De acordo com um relatório oficial avaliado na Assembleia, os custos econômicos da implementação da lei serão assumidos pelo orçamento do estado, com base na economia de recursos materiais e humanos, devido à correção dos procedimentos atuais.
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