Em entrevista à Rádio Sonorama, o vice-ministro considerou que esse cenário é pouco provável porque existe uma denúncia contra Abad apresentada no Tribunal Contencioso Eleitoral (TCE).
A vice-presidente, que é embaixadora em Israel por ordem de Noboa, denunciou que é vítima de perseguição política por parte do chefe de Estado, a quem acusa de estar por trás de um suposto assédio para forçá-la a renunciar.
Além da denúncia perante o TCE por suposta infração eleitoral, Abad está ligada a um caso em que seu filho, Sebastián Barreiro, está sendo investigado por suposto tráfico de influência.
Legalmente, caso Noboa decidisse concorrer às próximas eleições, ele teria que se ausentar do cargo durante o período de campanha e o vice-presidente teria que substituí-lo.
No início de julho, o presidente considerou que Abad renunciaria por decisão própria.
“Ela vai sair sozinha, eu acho”, disse o presidente em entrevista.
Por outro lado, relativamente ao declínio da popularidade do Presidente Noboa revelado pelas sondagens recentes, Torres comentou que se deve às disputas políticas anteriores às eleições de Fevereiro de 2025.
O responsável indicou que continuam abertos ao diálogo e vão enfrentar a “velha política” que se opõe a “um governo jovem, preparado e experiente”.
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