Cem bombeiros, 20 veículos, cinco drones e um helicóptero foram necessários para extinguir as chamas.
As rajadas de vento, o aumento das temperaturas na Serra e a alta radiação ultravioleta tiveram um papel importante na propagação do incêndio.
Este ano, 631 incêndios florestais foram registrados em 16 províncias dessa nação sul-americana, e esses eventos causaram a perda de mais de 5.200 hectares de vegetação.
As províncias com as maiores perdas na cobertura vegetal são Pichincha, Carchi, Azuay, Guayas, Chimborazo, El Oro, Tungurahua e Imbabura.
A catástrofe mais recente ocorre no meio do verão, quando os índices de calor aumentam consideravelmente. Os especialistas explicam que, nessa época do ano, as localidades andinas e costeiras estão expostas a uma ameaça maior devido às altas temperaturas, à baixa umidade, à baixa cobertura de nuvens, bem como ao aumento da velocidade do vento e da radiação ultravioleta.
Para segunda-feira, o Instituto Nacional de Meteorologia e Hidrologia (Inamhi) previu condições favoráveis para a ativação e propagação de incêndios florestais.
Além dos fatores ambientais, a atividade humana também contribui para os incêndios, razão pela qual o governo municipal de Quito e o corpo de bombeiros da cidade estão promovendo a campanha “Juntos contra o fogo” desde a semana passada.
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