A iniciativa do chefe da diplomacia polonesa, que defendeu uma reunião em Lvov em vez de Budapeste, foi finalmente bloqueada pela Hungria durante uma reunião dos ministros das Relações Exteriores da UE em Bruxelas, informou a televisão local.
Apresentei uma proposta de compromisso, ou seja, realizar a reunião ministerial informal na cidade ucraniana de Lvov, no oeste do país, que já ocorreu no passado, como uma demonstração de nossa solidariedade com Kiev, disse Sikorsky à TVP Info.
Por enquanto, o local da reunião dos ministros das Relações Exteriores da UE em agosto ainda não foi decidido, em meio à rejeição de Budapeste às tentativas de outros países de bloquear a presidência magiar de seis meses do órgão regional.
Isso se deveu principalmente às tentativas do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, de apresentar uma proposta de paz para a Ucrânia e mediar viagens a Kiev e Moscou, onde se reuniu com os chefes de Estado Vladimir Zelensky e Vladimir Putin, respectivamente.
Budapeste também rejeita o rearmamento da Ucrânia, que a Rússia vê apenas como uma extensão do confronto que começou em 24 de fevereiro de 2022, quando o presidente Vladimir Putin ordenou uma operação de guerra para proteger a região de Donbas.
Varsóvia, por outro lado, mostra-se como promotora de suprimentos de armas para Kiev, incluindo caças F-16 dos EUA capazes de transportar armas nucleares, algo para o qual Moscou chamou a atenção ao informar o Ocidente sobre as consequências negativas de tal ação.
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