Esta segunda-feira o ministro da Justiça, Luis Cordero, disse que um terreno do Exército, localizado na Avenida Pedro Montt, é um dos locais previstos para a construção do novo estabelecimento prisional.
No entanto, membros da Coordenação das Comissões de Habitação denunciaram em frente ao edifício da referida pasta que este imóvel foi solicitado há mais de um ano pelo presidente da Câmara de Santiago, com o objetivo de construir casas de beneficência social.
O pedido nunca foi atendido e hoje vemos que há negociações com as Forças Armadas para instalação do novo presídio, observaram.
Valeria Bustos, presidente da coordenadoria, disse que há anos que lutam por uma habitação digna e o referido terreno reúne condições para a obter.
“Queremos ser ouvidos. Agora vemos que o Governo se senta para negociar com o Exército nas costas do povo e é isso que nos incomoda”, disse Bustos.
O dirigente acrescentou que compreende a necessidade do país ter uma instalação desta natureza, mas não dentro do perímetro urbano.
O chefe da Justiça reconheceu que vários projetos de infraestruturas penitenciárias têm sido impossíveis de desenvolver, principalmente devido a objeções locais.
No entanto, destacou que a regulação urbana deve fazer prevalecer o interesse geral.
O prefeito de Santiago Centro, Irací Hassler, é um dos opositores a que esta iniciativa seja realizada neste setor da capital.
Segundo o prefeito, a necessidade de um novo presídio de segurança máxima não pode ocorrer em detrimento da tranquilidade da comunidade do bairro.
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