O Gabinete Central de Estatística detalhou em comunicado que as vendas ao exterior nesse mês totalizaram 125,9 milhões de dólares, um decréscimo de 12 por cento em termos homólogos.
Quanto às importações de mercadorias, totalizaram 545,1 milhões de dólares, uma diminuição de 24 por cento.
A entidade explicou que em maio a balança comercial, que representa a diferença entre exportações e importações, ascendeu a 419,2 milhões de dólares, uma diminuição de 27 por cento em termos homólogos.
De acordo com estimativas oficiais, a economia palestina perde 20 milhões de dólares todos os dias como resultado da contínua agressão israelita.
O ministro palestino do setor, Muhammad Al-Amour, explicou no mês passado que a produção na Faixa de Gaza está completamente paralisada e semiparalisada na Cisjordânia.
“A economia palestina enfrenta um colapso complexo e sem precedentes como resultado das repercussões” da ofensiva militar daquele país, sublinhou.
Al-Amour alertou que até ao final deste ano o Produto Interno Bruto (PIB) cairá 10 por cento.
A Organização Internacional do Trabalho e o Gabinete Central de Estatísticas Palestino revelaram num relatório conjunto que a taxa de desemprego em Gaza atingiu 79,1 por cento e na Cisjordânia 32 por cento.
Em fevereiro, a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento destacou que o enclave costeiro necessitará de bilhões de dólares e levará décadas para reverter a destruição sem precedentes da sua economia e infraestruturas.
A instituição destacou que mesmo com o cenário mais otimista de um crescimento anual de 10 por cento, só em 2035 seriam alcançados os níveis económicos de 2006, quando Israel impôs um bloqueio àquela área após a chegada ao poder do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
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