De acordo com o funcionário, após o assassinato do ex-candidato presidencial Fernando Villavicencio em agosto de 2023, as reservas e as chegadas de turistas internacionais começaram a ser afetadas.
É preciso ter em mente que o setor de turismo é bastante frágil e sensível a fatores externos, como instabilidade política, fenômenos naturais e pandemias, disse Olsen ao jornal La Hora.
Para reduzir o impacto da insegurança, o ministro destacou as medidas destinadas a divulgar o Equador como destino, como a aprovação do Fundo de Promoção do Turismo, uma ferramenta que permite usar os recursos para aumentar a chegada de visitantes.
De acordo com dados oficiais do Ministério do Turismo, entre janeiro e junho, 589.000 turistas chegaram ao país sul-americano, 16% a menos do que em 2023.
A Federação de Hotéis (Ahotec), citada pela mídia local, atribui a queda no número de viajantes à falta de segurança no território nacional, onde uma declaração de conflito armado interno está em vigor, uma medida sob a qual o governo do presidente Daniel Noboa está promovendo operações militares contra o crime organizado.
Na opinião da Ahotec, esse decreto afeta a imagem do destino e o fluxo de turistas estrangeiros e nacionais.
De acordo com os números apresentados, os Estados Unidos são o principal emissor, com 233.320 visitantes, ou 40% de todas as chegadas de estrangeiros, mas com uma queda de 9% em relação ao ano anterior. O fluxo de peruanos e alemães também caiu.
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