Ontem, as máscaras da democracia americana caíram novamente. Vimos, como diria Martí, “as entranhas do monstro”: um Congresso que escuta o genocídio de #Israel, enquanto a polícia reprime os jovens que protestam contra o genocídio em #Gaza, escreveu o presidente cubano na rede social X.
O primeiro-ministro israelita, com mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra, recebeu na véspera uma recepção efusiva, especialmente por parte da representação republicana no Congresso dos EUA.
Naquela sala, agradeceu aos Estados Unidos o apoio à agressão que o seu governo tem mantido contra a Palestina desde 7 de outubro passado, à custa de cerca de 39 mil vidas, a maioria civis.
Esta terça-feira, a Polícia do Capitólio reprimiu os participantes numa manifestação nos escritórios do Congresso, que protestavam contra a presença do líder sionista, e efetuou cerca de 200 detenções.
Um dia depois, enquanto Netanyahu discursava perante uma sessão conjunta do Congresso dos Estados Unidos, nas ruas, um protesto massivo ecoou em frente ao Capitólio, blindado pela polícia.
Netanyahu espera encontrar-se com o presidente Joe Biden e terá uma reunião separada com a vice-presidente Kamala Harris, que – foi relatado – não compareceu ao seu discurso na sessão conjunta do Congresso por motivos de agendamento.
Segundo informações das autoridades de Gaza, quase 38.900 palestinianos perderam a vida no enclave costeiro e mais de 89.000 ficaram feridos, enquanto um número desconhecido de corpos permanece sob os escombros da cidade destruída pelos bombardeamentos.
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