As fontes indicaram que a ação foi realizada com cinco mísseis disparados contra o enclave do Pentágono estabelecido no campo de petróleo e gás Koniko, no norte da província de Deir Ezzor, localizado a cerca de 450 quilômetros a nordeste de Damasco.
Afirmaram que três projéteis atingiram um sistema de defesa aérea Patriot e um ponto de radar, causando violentas explosões e sirenes foram ouvidas dentro da base.
Após o bombardeio, helicópteros e drones estadunidenses sobrevoaram a área, sem que ainda se tenha confirmado se a ação causou perdas humanas ou materiais.
Ações semelhantes contra alvos militares de Washington são normalmente reivindicadas pela Resistência Islâmica Iraquiana, um aliado do exército sírio na luta contra o terrorismo e a ocupação.
A referida entidade garante que as suas incursões fazem parte da abordagem de resistência ao ocupante e em resposta ao apoio dos EUA ao genocídio cometido por Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza.
Segundo responsáveis próximos do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, desde 7 de outubro de 2023, os ataques contra bases norte-americanas provocaram a morte de três soldados, enquanto outras 143 pessoas ficaram feridas, nove delas gravemente.
Washington mantém cerca de 15 bases em território sírio sem o consentimento do Governo de Damasco ou a aprovação das Nações Unidas.
A Síria denunciou repetidamente esta presença, que descreveu como uma ocupação, e garantiu que as ações dos militares dos EUA no território nacional incentivam a atividade terrorista e visam desestabilizar o país e saquear as suas riquezas.
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