O operador público da rede ferroviária SNCF denunciou um ato criminoso que visava danificar as suas instalações, o que obrigou à supressão de partidas e ao atraso de outras.
Segundo a entidade, as perturbações no tráfego de TGV deverão durar todo o fim de semana, de forma a reparar os problemas, com relatórios a indicarem pelo menos 800 mil passageiros afetados e uma situação tensa na estação parisiense de Montparnasse, uma das mais ativas do país.
A sabotagem, descrita como ato criminoso, contra as ferrovias não impacta diretamente os Jogos Olímpicos, mas impacta as pessoas que saem da cidade nas férias de verão.
Em declarações à imprensa, o ministro dos Transportes (demissionário), Patrice Vergriete, insistiu no carácter criminoso dos incêndios, devido aos indícios encontrados no terreno e à coordenação, uma vez que todos ocorreram ao mesmo tempo.
Por sua vez, o prefeito da polícia de Paris, Laurent Nuñez, anunciou um reforço da segurança nas estações ferroviárias da capital, onde se concentram os utilizadores.
A (demitida) Ministra do Desporto, Amélie Oudéa-Castéra, também reagiu à sabotagem com uma condenação.
É preocupante, agir contra os Jogos Olímpicos é agir contra a França, contra o seu próprio campo, contra o seu país, considerou.
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